Entenda os riscos que a fibrilação atrial pode oferecer para a saúde

A fibrilação atrial é considerada uma doença silenciosa já que nem sempre causa sintomas. Cerca de 2% da população é afetada por esse tipo de arritmia, responsável pela irregularidade na frequência cardíaca.¹

O coração possui duas cavidades que funcionam como câmaras receptoras de sangue. A fibrilação atrial pode diminuir o fluxo sanguíneo nessas cavidades, facilitando a formação de coágulos que podem se soltar e obstruir vasos sanguíneos, aumentando o risco de AVC (também conhecido como derrame).²

Quem possui maior chance de desenvolver a doença?

Apesar de ser considerada uma arritmia benigna, a fibrilação atrial pode ser fatal se não for devidamente diagnosticada e tratada.²

Alguns grupos possuem maior predisposição para o desenvolvimento da doença. Entre eles estão:

• Idosos;
• Pacientes com doenças cardiovasculares como síndrome coronariana aguda, hipertrofia do músculo do coração (cardiomiopatia hipertrófica) ou com histórico de ataque cardíaco;
• Hipertensos;
• Atletas;
• Pessoas com doenças crônicas como hipertireoidismo, diabetes, asma, entre outros.³

Prevenção

Prevenir a doença é uma das formas de diminuir os riscos de complicações. Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, além de controlar a diabetes, hipertensão arterial e apneia do sono pode ajudar a prevenir e controlar doenças como a fibrilação atrial.¹

Caso tenha histórico de doenças cardiovasculares na família, é recomendado acompanhamento com o cardiologista. 

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Fontes:
1. https://www.einstein.br/especialidades/cardiologia/doencas-sintomas/fibrilacao-atrial
2. https://www.hcor.com.br/especialidades-servicos/especialidades/cardiologia/arritmia/ablacao-da-fibrilacao-atrial/ 3. https://www.heart.org/en/health-topics/atrial-fibrillation/who-is-at-risk-for-atrial-fibrillation-af-or-afib