Não deixe a hipertensão impactar seu futuro

30%

da população adulta é afetada pela hipertensão4

50%

dos hipertensos não sabem que têm a doença1

86%

dos pacientes não fazem o controle adequado3

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Coração

Conhecendo a hipertensão

O que é hipertensão?

A hipertensão é uma doença multifatorial, com influência hereditária, mas também do estilo de vida e hábitos de cada pessoa.1

A hipertensão crônica é caracterizada quando a pressão arterial se mantém acima de 140/90 mmHg.2

Por se tratar de uma condição frequentemente assintomática, costuma afetar órgãos como coração, cérebro e rins de forma silenciosa. Por isso, a pressão alta é um fator de risco para infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal crônica.1

Fatores de risco1

Genética

Pode influenciar os níveis da pressão arterial entre 30 e 50%.

Sobrepeso e obesidade

Excesso de peso e pressão alta caminham juntos.

Sedentarismo

Falta de atividade física pode causar aumento da pressão arterial.

Alimentação

A ingestão excessiva de sódio aumenta o risco de hipertensão.

Idade

Há mais risco de hipertensão em homens a partir dos 55 anos e em mulheres a partir dos 65 anos.

Como saber se tenho hipertensão?

É importante consultar um cardiologista. O diagnóstico é feito com pelo menos 2 aferições de pressão por consulta, em no mínimo 2 consultas.2

Hipertensão: pressão arterial maior ou igual a 140/90 mmHg.1

Pré-Hipertensão: pressão arterial entre 130-139/85-89 mmHg.1

Livre: pressão arterial entre 120-129/80-84 mmHg ou abaixo de 120/80 mmHg.1

Tipos de hipertensão

Hipertensão crônica

É uma condição geralmente assintomática, marcada por pressão arterial elevada de forma contínua.2

Crise hipertensiva

Episódios agudos em que a pressão vai acima do recomendado. Geralmente, causa sintomas cardiovasculares.2

Pseudocrise hipertensiva

Elevação da pressão, mais frequentemente associada ao uso inadequado de anti-hipertensivos.2

Sintomas2

A hipertensão costuma ser silenciosa, mas há casos em que apresenta sintomas como os seguintes. Ao menor sinal de que algo não vai bem, procure um médico.

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Sinais
neurológicos focais

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Dor
torácica

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Alterações
visuais

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Congestão (edema agudo de pulmão)

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Insuficiência
renal

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Insuficiência
hepática

Personas

Controle sua hipertensão1,2

Confira dicas sobre o que fazer para controlar a pressão alta de forma eficaz.

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Cessar o tabagismo

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Consumir menos sal

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Controlar o estresse

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Seguir o tratamento

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Fazer exercício físico frequente

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Evitar bebida alcoólica

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Manter o peso corporal ideal

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Visitar médico regularmente

Leia mais sobre hipertensão

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Hipertensão e obesidade: qual é a relação?

A obesidade também atinge uma grande porcentagem de brasileiros: a pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde apontou que 1 a cada 5 brasileiros são obesos.

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Como prevenir o estresse e a hipertensão

Você sabia que, desde 2013, os episódios de infarto entre adultos com até 30 anos já subiram 13%?

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Hipertensão arterial: sintomas e como tratar

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que atinge muitos brasileiros.

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Exercício físico e o controle da hipertensão

A hipertensão muitas vezes só apresenta sintomas quando há um aumento súbito da pressão arterial.

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Alimentação saudável e prevenção

A prática de exercícios físicos e alimentação balanceada podem causar muitos efeitos positivos no seu coração.

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Hipertensão Arterial: uma doença crônica que precisa de atenção

A hipertensão arterial é uma doença crônica, não transmissível (DCNT),1 conhecida popularmente como "pressão alta".

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Hipertensão e obesidade: Qual é a relação?

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que atinge muitos brasileiros. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), 30% da população adulta no Brasil possui pressão arterial elevada.1

A obesidade também atinge uma grande porcentagem de brasileiros: a pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde apontou que 1 a cada 5 brasileiros são obesos.² O que será que esses dados têm em comum?

Qual a relação entre a obesidade e a hipertensão arterial?

Tanto a obesidade quanto a hipertensão possuem diversas causas e podem estar relacionadas uma à outra, isso porque ambas costumam possuir fatores de risco em comum, como o sedentarismo e alimentação pouco saudável.¹

O excesso de massa corporal pode ser responsável por até 78% dos casos de pressão alta. A obesidade também pode causar modificações hormonais, como o aumento da insulina e uma maior retenção de sódio, fatores que prejudicam os níveis de pressão arterial do corpo.³

A obesidade abdominal é a que está mais associada à elevação da pressão arterial e um excesso de 20% do peso normal pode aumentar a incidência de hipertensão em até 8 vezes.⁴

Como prevenir a obesidade e a hipertensão?

1) Faça check-ups frequentemente
O recomendado é que a pressão seja verificada em todos os atendimentos médicos. Pessoas saudáveis deve tem a pressão medica pelo menos uma vez ao ano. Já indivíduos com algum fator de risco podem precisar de avaliações mais frequentes, conforme estabelecido pelo médico. Não deixe de fazer seus exames na frequência indicada, pois é somente através deles que seu médico poderá dar as orientações corretas para sua saúde.¹

2) Cuida da sua alimentação com acompanhamento
Uma das principais indicações para a obesidade e a hipertensão é uma alimentação saudável e equilibrada, evitando o consumo excessivo de sódio e priorizando alimentos naturais, como frutas e verduras.¹

Porém, é importante que essa alimentação seja indicada por um profissional especializado. Dietas restritivas podem prejudicar sua saúde e causar o “efeito sanfona”, que é a perda e ganho de peso rapidamente. Esse efeito pode deixar o metabolismo mais lento e favorecer o acúmulo da gordura corporal. Por isso, é importante fazer um acompanhamento adequado.⁵

3) Faça exercícios físicos
Outra indicação importante para a prevenção é a prática frequente de exercícios físicos, que também deve ser prescrita e acompanhada por profissionais de educação física, para evitar riscos à saúde.¹

4) Adote práticas mais saudáveis no seu dia a dia
Controlar o estresse e evitar o consumo de álcool e cigarros também faz parte do tratamento de obesidade e hipertensão. Portanto, procure adotar hábitos mais saudáveis no seu dia a dia.¹


Fontes:

1. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021;116(3):516-658. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil, 2016: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Brasília;2016. 3. Shariq OA, McKenzie TJ. Obesity-related hypertension: a review of pathophysiology, management, and the role of metabolic surgery. Gland Surg. 2020;9(1):80-93. doi:10.21037/gs.2019.12.03. 4. Suplicy, HL. Obesidade visceral, resistência à insulina e hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens 2000;2:136-41. 5. Faria AL, et al. Impactos e consequências das dietas da moda e da suplementação no comportamento alimentar. Research, Society and Development, v. 10, n. 10, e441101019089, 2021.

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Como prevenir o estresse e a hipertensão

Você sabia que, desde 2013, os episódios de infarto entre adultos com até 30 anos já subiram 13%?¹ O estresse é considerado um fator de risco para doenças cardiovasculares, inclusive para o infarto do miocárdio.²

O que é estresse e qual é a relação com a hipertensão?

Quando falamos de estresse, é normal pensarmos em situações de nervosismo e explosões de raiva, mas nem sempre ele se manifesta dessa maneira. O estresse é uma resposta do nosso corpo a situações que fogem do que foi previsto. É uma reação natural que nos prepara para uma possível situação de luta ou de fuga.³

Nesses momentos, o corpo libera quantidades maiores de hormônios como adrenalina e cortisol que, se permanecerem no corpo por muito tempo, prolongam o estado de estresse, causando intenso cansaço físico e mental.³

Quando esses estímulos estressores não cessam, o corpo começa a manifestar outros tipos de reações como fadiga física e emocional, queda no sistema imunológico, disfunções no intestino, alterações na libido, no sono e no apetite, dificuldade de concentração e problemas no coração, como desequilíbrio de colesterol e aumento na pressão arterial. Ou seja, o estresse pode estar altamente ligado aos níveis de pressão arterial.³

Como prevenir o estresse?

Existem algumas medidas que você pode tomar na hora do estresse e no seu dia a dia para prevenir que ele aconteça e que se prolongue no seu organismo.

1) Exercícios de respiração
Quando sentir um momento de estresse, procure intervir na mesma hora, através de uma respiração profunda ou outra técnica de relaxamento que funcione para você. Se possível, tire uma pausa para digerir a situação antes de tomar alguma atitude.⁴

2) Cuidados com a saúde emocional
O estresse muitas vezes é causado pela preocupação excessiva, nervosismo e irritação causados por diversos problemas do dia a dia.
Por isso, é importante que você cuide da sua saúde mental. Uma opção é a psicoterapia, que aumenta os níveis de autocontrole e inteligência emocional.⁵

3) Aproveite os momentos de lazer
Separar um tempo na sua rotina para fazer atividades que te dão prazer é essencial para o bem-estar físico e mental. Sempre que possível, passe momentos agradáveis com quem você ama, leia um livro, passeie no parque, assista a um filme… Tire um tempo para você.⁵

4) Adote hábitos mais saudáveis
Algumas atitudes simples podem ajudar na redução do estresse, como:⁴

  • Atividade física regular;
  • Alimentação saudável;
  • Ter uma rotina para dormir e acordar, com horas suficientes de sono durante a noite;
  • Evitar excesso de cafeína, presente no café e alguns refrigerantes;
  • Identificar pensamentos negativos e evitá-los;
  • Ter uma rede de apoio de familiares e amigos, que possam ajudar de maneira positiva.


Gostou das dicas? Comente aqui o que você faz para prevenir o estresse e não se esqueça de compartilhar nas suas redes sociais.




Fontes:

1. MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. 2. Rosengren A, Hawken S, Ounpuu S, et al. Association of psychosocial risk factors with risk of acute myocardial infarction in 11119 cases and 13648 controls from 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet. 2004;364(9438):953-962. 3. American Psychologial Association. Stress effects on the body. November 1, 2018. Disponível em: https://www.apa.org/topics/stress/body 4. Neves Neto, AR. Técnicas de respiração para a redução do estresse em terapia cognitivo-comportamental. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2011;56(3):158-68. 5. National Institute of Mental Health. I’m So Stressed Out! Fact Sheet. NIH Publication No. 20-MH-8125. Disponível em: https://www.nimh.nih.gov/health/publications/so-stressed-out-fact-sheet

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Hipertensão arterial: sintomas e como tratar

É possível que você conheça pelo menos uma pessoa com hipertensão. Isso porque a doença atinge cerca de 33% da população brasileira adulta, mas em alguns casos, as pessoas nem sabem que sofrem da doença.¹

A hipertensão, ou pressão alta, como é popularmente conhecida, é uma doença silenciosa. Os pacientes frequentemente não apresentam sintomas, e é aí que mora o perigo.¹

A hipertensão é caracterizada pelo aumento da pressão arterial. Ao ser bombeado pelo coração para o restante do corpo, o sangue exerce pressão na parede interna das artérias (vasos sanguíneos). Nos pacientes hipertensos, essa pressão é maior que o normal, e pode ser causada por diversos fatores como, por exemplo, alguma alteração nas artérias.²

A pressão é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) sendo representada por dois números, como por exemplo, 120 por 80 (ou 12 por 8, forma comum de falar). O primeiro número representa a pressão sistólica, que acontece quando o coração se contrai e o segundo número representa a pressão diastólica, quando o coração está relaxado.³

Como saber se eu tenho hipertensão?

Há dois tipos de hipertensão. A hipertensão primária envolve diversos fatores, sendo a causa genética bastante relevante. A hipertensão secundária pode ser causada por doença renal, problemas cardíacos, alterações na tireoide, doenças hormonais, entre outras condições.¹

Por se tratar de um mal silencioso, a hipertensão não costuma apresentar sintomas. Alguns pacientes podem apresentar sintomas durante as chamadas emergências hipertensivas, quando há elevação muito grande da pressão arterial.¹

Alguns desses sintomas podem ser¹:

  • Dores no peito;
  • Dores de cabeça;
  • Tonturas;
  • Falta de ar;
  • Visão embaçada.

É importante que o paciente preste atenção aos detalhes e procure ajuda médica para ter certeza se o quadro se refere de fato à pressão alta.

Recomenda-se que pessoas saudáveis e sem histórico de doenças cardíacas tenham a pressão arterial medida pelo menos uma vez ao ano. Caso tenham histórico de problemas cardíacos na família, as aferições de pressão devem ser mais frequentes, conforme avaliação do médico.¹

Qual é o tratamento adequado para hipertensão?

A hipertensão é uma doença crônica para a qual não existe cura, mas existe tratamento. Como cada caso é um caso, o tratamento varia de paciente para paciente, por isso é importante fazer acompanhamento com um cardiologista para checar se é necessário iniciar um tratamento medicamentoso ou não.¹

De qualquer forma, o tratamento para a pressão também depende da mudança de estilo de vida do paciente. Algumas dessas mudanças são:¹

  • Manter uma alimentação balanceada, evitando alimentos processados, gordurosos e excesso de sal;
  • Praticar exercícios regularmente;
  • Não fumar, pois o cigarro pode dificultar ainda mais a circulação do sangue nas artérias;
  • Diminuir o consumo de álcool;
  • Controlar o estresse, já que ele também pode aumentar a pressão arterial.
  • É importante monitorar a pressão e realizar exames regularmente para controlar a doença e identificar se houve algum tipo de alteração.¹

Seguir o tratamento adequadamente e não interrompê-lo por conta própria também é importante para que a doença seja controlada.¹

Gostou desse conteúdo? Então continue acompanhando nosso blog para saber mais informações sobre saúde.

Fontes:

1. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021;116(3):516-658. 2. P Foëx, DPhil FRCA FMedSci, JW Sear, PhD FRCA, Hypertension: pathophysiology and treatment, Continuing Education in Anaesthesia Critical Care & Pain, Volume 4, Issue 3, June 2004, Pages 71–75. 3. InformedHealth.org [Internet]. Cologne, Germany: Institute for Quality and Efficiency in Health Care (IQWiG); 2006-. What is blood pressure and how is it measured? 2010 Jun 24 [Updated 2019 May 23]. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK279251/

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Exercício físico e o controle da hipertensão

A hipertensão muitas vezes só apresenta sintomas quando há um aumento súbito da pressão arterial. A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) estima que a pressão arterial elevada já atinge 30% da população adulta no Brasil e mais de 50% das pessoas idosas.¹

Apesar de ser muito comum, ela pode ser controlada e até mesmo evitada através de um estilo de vida mais saudável, envolvendo uma alimentação natural e balanceada, com baixo teor de sal, e a prática frequente de exercícios físicos.¹

As atividades físicas ajudam a diminuir o percentual de gordura no corpo, estabilizar os níveis de colesterol e glicemia e melhorar a condição cardiovascular do praticante.¹

Hipertensos podem praticar atividades físicas normalmente?

Pessoas que mantêm hábitos mais saudáveis e praticam exercícios possuem maior probabilidade de manter o controle da pressão arterial, mas é necessário tomar alguns cuidados, especialmente se você já for hipertenso.

1) Procure um profissional
É importante, antes de iniciar sua rotina de exercício, procurar orientação médica e fazer uma avaliação clínica para descobrir quais exercícios são adequados para você e suas condições de saúde. Depois disso, se possível, procure um educador físico para te orientar e acompanhar os exercícios.¹

2) Atenção para a intensidade
É recomendado que hipertensos realizem pelo menos 150 minutos por semana de atividade em intensidade moderada ou 75 minutos por semana em intensidade alta, se não houver contraindicações. Além disso, não esquecer de realizar alongamentos, pelo menos duas vezes por semana.²

3) Prefira exercitar-se à noite
Um estudo realizado pela EEFE-USP (Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo), que avaliou os efeitos de 10 semanas de treinamento em diferentes horários entre hipertensos medicados apontou que durante a noite há uma janela de oportunidade para reduções mais significativas na pressão arterial. Isso acontece porque os mecanismos que a reduzem estão mais ativos nesse horário, como preparação do corpo para o repouso.³

4) Prepare-se corretamente antes do exercício
Sempre que for se exercitar, use uma roupa confortável, tênis adequados para a atividade, que diminuem o impacto com o chão, e não deixe de tomar água antes, durante e depois do exercício, especialmente em dias quentes. Se estiver indisposto ou sentindo dores de cabeça, evite se exercitar.

Quais são os exercícios mais indicados?

Os exercícios aeróbicos são indicados para melhora cardiovascular, elevação do colesterol bom e melhora nos níveis de glicose. Alguns exemplos são caminhada, corrida, natação, alongamentos, bicicletas, yoga e hidroginástica, que são indicados para reduzir a pressão sanguínea.²

Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard, nos EUA, praticar cerca de duas horas e meia de exercícios toda semana diminui 14% o risco de doenças no coração. Para observar melhoras na sua saúde, é importante manter a regularidade nas práticas de exercícios físicos.⁴

Gostou das dicas? Não esqueça de colocá-las em prática e compartilhar esse post em suas redes sociais.

Fontes:
1. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021;116(3):516-658. 2. Barone Gibbs B, Hivert MF, Jerome GJ, et al. Physical Activity as a Critical Component of First-Line Treatment for Elevated Blood Pressure or Cholesterol: Who, What, and How?: A Scientific Statement From the American Heart Association. Hypertension. 2021;78(2):e26-e37. 3. Brito, LC. Influência da fase do dia nas adaptações cardiovasculares e no sono promovidas pelo treinamento aeróbico em hipertensos. Tese (Doutorado) Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. 4. Sattelmair J, Pertman J, Ding EL, Kohl HW 3rd, Haskell W, Lee IM. Dose response between physical activity and risk of coronary heart disease: a meta-analysis. Circulation. 2011;124(7):789-795.

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Alimentação saudável e prevenção

Você sabia que os casos de hipertensão estão crescendo no Brasil? Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 38,1 milhões de brasileiros com 18 anos ou mais sofrem de hipertensão.¹

Muitas vezes, a hipertensão é assintomática e alguns hábitos diários podem ser fatores de risco para o seu desenvolvimento, como obesidade, tabagismo, sedentarismo, histórico familiar, estresse e hábitos alimentares não adequados.²

Uma rotina saudável é um dos principais fatores para prevenir a hipertensão. A prática de exercícios físicos e alimentação balanceada podem causar muitos efeitos positivos no seu coração.²

Qual é a relação entre hipertensão e alimentação saudável?

Um plano alimentar saudável é um fator de extrema importância na prevenção e tratamento da hipertensão arterial. Os nutrientes presentes em certos alimentos contribuem não só para a saúde do coração, mas para o organismo como um todo.²

É importante consultar um médico e um nutricionista para saber quais são as quantidades ideais para você, mas procure dar preferência ao consumo de frutas, hortaliças, cereais integrais e laticínios com baixo teor de gordura.²

Ficar de olho no sal também é muito importante nos cuidados com o coração. Evite o consumo de produtos ultraprocessados, temperos industrializados e excesso de sal na comida. Quando preparar os alimentos, utilize sal em pequenas quantidades, pois o consumo excessivo de sódio pode contribuir para o aumento da pressão arterial.

Dicas de alimentação para controlar e prevenir a hipertensão



1) Evite alimentos industrializados
Comidas industrializadas e processadas costumam conter grandes quantidades de sódio, o que não é indicado para a saúde do coração.² Portanto, sempre que possível, evite consumir alimentos como carnes processadas (presunto, mortadela e bacon, por exemplo), defumados, queijos gordurosos, temperos prontos, sopas preparadas, vegetais enlatados, biscoitos e frituras.²

2) Faça seus temperos caseiros
Temperos caseiros são melhores para a saúde e ainda mais saborosos. O alho, por exemplo, possui propriedades que podem ser benéficas para a redução da pressão e proteção cardiovascular.³

Outras opções gostosas e naturais são o orégano, o manjericão, o alecrim, o tomilho… O importante é priorizar temperos naturais.

3) Reduza a cafeína
O café e bebidas energéticas com cafeína podem levar a aumento da pressão arterial. Por isso, recomenda-se o consumo de quantidades baixas a moderadas.²

4) Priorize alimentos ricos em potássio, cálcio e magnésio
Esses três nutrientes auxiliam na prevenção da pressão arterial: o potássio consegue suprimir a hipertensão causada pelo consumo excessivo de sódio, já o cálcio e o magnésio podem favorecer a redução da pressão.⁴ Esses são alguns dos alimentos indicados:

  • Ricos em potássio: damasco, lentilha, ameixa, uva-passa, batata, feijão, suco de laranja, banana, espinafre, frango, iogurte, salmão.²
  • Ricos em cálcio: iogurte, queijos, sardinhas, leite, tofu, salmão, soja, espinafre, feijão, brócolis.⁴
  • Ricos em magnésio: chia, amêndoas, espinafre, castanha de caju, amendoim, feijão preto, batata, arroz integral, iogurte, banana.⁵
  • Se você gostou das dicas, não se esqueça de compartilhar esse post e continue de olho no nosso blog para saber mais sobre hipertensão e outras dicas de saúde.




Fontes:

1. Julião, N. A., Souza, A. de, & Guimarães, R. R. de M. (2021). Tendências na prevalência de hipertensão arterial sistêmica e na utilização de serviços de saúde no Brasil ao longo de uma década (2008-2019). In Ciência & Saúde Coletiva (Vol. 26, Issue 9, pp. 4007–4019). 2. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021;116(3):516-658. 3. National Institutes of Health – Office of Dietary Supplements. Potassium – Fact Sheet for Health Professionals. Updated March 26, 2021. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Potassium-HealthProfessional/ 4. National Institutes of Health – Office of Dietary Supplements. Calcium – Fact Sheet for Health Professionals. Updated November 17, 2021. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Calcium-HealthProfessional/ 5. National Institutes of Health – Office of Dietary Supplements. Magnesium – Fact Sheet for Health Professionals. Updated March 1, 2022. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/magnesium-HealthProfessional/

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Hipertensão Arterial: uma doença crônica que precisa de atenção

A hipertensão arterial é uma doença crônica, não transmissível (DCNT),1 conhecida popularmente como "pressão alta". É uma doença de condição multifatorial caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial. 1 Mas afinal, o que causa a hipertensão e quais os principais tipos dessa doença? Vamos entender mais sobre o tema e a importância do controle adequado.

O que é Hipertensão?

Definida por níveis elevados de pressão arterial, a hipertensão arterial – geralmente abreviada como HA, ocorre quando a pressão arterial sistólica (PAS) é igual ou superior a 140 mmHg, ou quando a pressão arterial diastólica (PAD) atinge ou supera 90 mmHg. Esses valores precisam ser registrados em pelo menos duas medições diferentes e sem o uso de medicamentos anti-hipertensivos para ser caracterizada como hipertensão de fato.1

Tipos de Hipertensão

Existem dois tipos principais de hipertensão:

Hipertensão Primária (ou essencial): esse é o tipo mais comum e não tem uma causa definida.1 No entanto, fatores como genética, envelhecimento, sedentarismo, obesidade e alimentação rica em sódio podem aumentar o risco de desenvolvimento.1

Hipertensão Secundária: menos comum, afetando entre 10% e 20% da população, esse tipo de hipertensão tem causas específicas, como doenças renais, problemas hormonais ou uso de determinados medicamentos.1

Fatores de risco para a hipertensão primária

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão primária.1 Vamos conhecer os principais.

  • Genética: a hereditariedade pode ser a causa da hipertensão primária. A taxa de herdabilidade é de até 50%.1Então se meu pai ou mãe tiverem hipertensão, eu também vou ter?” Há grandes chances, por isso, é essencial consultar um médico para entender sua predisposição ao desenvolvimento da condição./li>
  • Idade: devido ao enrijecimento progressivo e perda de flexibilidade das grandes artérias ao longo dos anos, cerca de 65% das pessoas acima dos 60 anos desenvolvem HA.¹
  • Sobrepeso e obesidade: o excesso de peso está diretamente relacionado ao aumento da pressão arterial. Por isso, a diminuição do peso pode contribuir para melhor controle da PA. Acompanhar o Índice de Massa Corporal (IMC) pode auxiliar à prevenção da hipertensão primária.1
  • Alimentação rica em sódio e potássio: sódio e potássio também são um fator de risco para a pressão alta, quando a ingestão média é superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de cozinha.1
  • Sedentarismo: a falta de atividade física regular é um dos principais fatores de risco, tanto para o desenvolvimento da hipertensão quanto para doenças cardiovasculares em geral. Estima-se que o sedentarismo causa cerca de 3,2 milhões de mortes a cada ano.1
  • Tabagismo e álcool: além de causarem a elevação temporária da pressão arterial, o cigarro e o consumo excessivo de álcool são fatores que aumentam o risco cardiovascular e os danos ao organismo.1


Fatores de risco para a hipertensão secundária

Diferente da hipertensão primária, os principais fatores de risco para a HA secundária estão relacionados a doenças de fatores endócrinos, não endócrinos e hormonais, além de uso do uso de medicamentos e outras substâncias.¹

  • Causas não endócrinas: doença renal crônica, Estenose da artéria renal, Apneia obstrutiva do sono, Coarctação da aorta.¹
  • Causas endócrinas: Hiperaldosteronismo primário, Feocromocitoma e paragangliomas, Hiper e hipotireoidismo, Hiperparatireoidismo, Síndrome de Cushin, Obesidade, Acromegalia.¹
  • Hormônios exógenos, medicamentos, drogas ou substâncias exógenas: Corticosteroides, Anticoncepcionais hormonais orais, Eritropoetina recombinante humana, Imunossupressores, Anti-inflamatórios não esteroides, Simpatomiméticos.¹

A Importância do controle da hipertensão

A boa notícia é que, além dos medicamentos, mudanças no estilo de vida podem prevenir ou retardar o aparecimento de pressão alta, além de reduzirem o risco cardiovascular²

Entre as principais recomendações para o controle da hipertensão, estão:²

  • dieta equilibrada, rica em frutas, legumes e com baixa ingestão de sódio;
  • exercícios físicos regulares, pelo menos 30 minutos por dia;
  • moderação no consumo de álcool e abandono do tabagismo;
  • redução do estresse, utilizando técnicas de relaxamento e atenção plena.


A hipertensão é uma doença crônica que merece atenção. Quando não controlada, pode levar a complicações sérias. Conhecer as diferentes facetas da doença, causas e fatores de risco são os primeiros passos para a conscientização e controle dessa condição.¹

Se você suspeita que pode ter pressão alta, não deixe de procurar um médico para fazer uma avaliação. A prevenção e o controle da hipertensão são essenciais para uma vida longa e saudável.

Fontes:

1. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, Machado CA, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol. 2021;116(3):516-658. 2. Unger, Thomas et al. “2020 International Society of Hypertension Global Hypertension Practice Guidelines.” Hypertension (Dallas, Tex. : 1979) vol. 75,6 (2020): 1334-1357.

Referências

  1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial Sistêmica. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf. Acesso em: 04 mai. 2023.
  2. BRASIL. Linha de Cuidado do Adulto com Hipertensão Arterial Sistêmica do Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_adulto_hipertens%C3%A3o_arterial.pdf. Acesso em: 04 mai. 2023.
  3. World Health Organization, Guideline for the pharmacological treatment of hypertension in adults. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/344424/9789240033986-eng.pdf. Acesso em: 04 mai. 2023.
  4. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021;116(3):516-658.